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Quem é o novo consumidor de café focado em qualidade?

5 min - Tempo de Leitura

19 de maio de 2025

O café é mais que uma bebida para o brasileiro: é um ritual, um momento de pausa e um símbolo de afeto. Para muitos, só faz sentido se for de qualidade. E é justamente esse consumidor que tem moldado uma nova era no mercado cafeeiro do Brasil. 

Mais informado e exigente, esse público valoriza não apenas o sabor, mas toda a cadeia de produção que resulta na xícara perfeita.

Mas quem são essas pessoas? O que exatamente elas procuram? E como essa tendência está transformando o mercado nacional? Neste artigo, vamos explorar os dados da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café) para entender o que impulsiona esse consumidor apaixonado por cafés de qualidade.

Quem é o consumidor que busca qualidade no café?

Fonte: Envato

A pesquisa da ABIC revelou três perfis principais de consumidores:

  • Especialistas: possuem amplo conhecimento sobre café, buscam qualidade e experiências únicas. Costumam consumir cafés especiais, sem açúcar, e valorizam todo o processo — da origem à torra.
  • Entusiastas: estão em transição, descobrindo novos sabores e curiosos sobre cafés de melhor qualidade. Já se preocupam com origem, preparo e sustentabilidade.
  • Público geral: tradicional, mas cada vez mais aberto a novas experiências e influenciado pelas práticas dos outros dois grupos.

O mais interessante é que há um movimento entre os grupos. Entusiastas influenciam o público geral, e os especialistas servem como referência para todos. Isso cria um ecossistema de valorização do café de qualidade, promovendo uma verdadeira transformação cultural no consumo da bebida.

O café como instrumento de prazer

A pesquisa confirma o que muitos brasileiros já sabem intuitivamente: o café está intimamente ligado a momentos de prazer e bem-estar. Para todos os perfis de consumidores — especialistas, entusiastas e o público geral —, o ato de tomar café está associado a sensações positivas. 

Seja em um encontro com amigos, uma pausa no trabalho, ou um instante solitário de contemplação, o café é visto como um gesto acolhedor, comparado até mesmo a um “abraço em forma líquida”.

É interessante observar que, embora o café desempenhe funções práticas, como despertar ou aliviar a dor de cabeça, seu papel emocional se sobressai. 

Os entrevistados relataram que os momentos de consumo de café geralmente remetem a boas lembranças — um cenário bucólico, uma conversa especial ou o charme de um café em Paris ou na Itália.

Com açúcar ou sem açúcar? Uma mudança de paladar

Fonte: Envato

Um dos dados que mais chamou atenção na pesquisa foi a tendência crescente entre os consumidores em apreciar o café sem açúcar. Entre os especialistas e entusiastas, essa preferência já é maioria, e até mesmo no público geral, 34% já aderem ao café “puro”. 

Isso indica uma mudança de paradigma: mais do que mascarar sabores, os consumidores estão buscando autenticidade e sofisticação no paladar.

Quando questionados especificamente sobre momentos de apreciação — como cafés especiais ou experiências diferenciadas — muitos consumidores, mesmo os que costumam adoçar a bebida no dia a dia, afirmaram preferir o café sem açúcar. 

Esse comportamento reforça a valorização do sabor original do grão e do processo de torra e preparo.

Os múltiplos papéis do café no cotidiano

A pesquisa mostra que o café é multifuncional. Ele está presente para começar o dia, manter o foco, fazer uma pausa, encorajar uma conversa, celebrar um momento especial ou simplesmente proporcionar aconchego. 

Como afirmam diversos entrevistados, “o café é a vida”, “o café dá energia e bem-estar”, ou “não dá para começar o dia sem ele”.

Essas afirmações demonstram que o café se consolidou como um elemento emocional, relacional e funcional na rotina dos brasileiros. Ele é tanto um estimulante quanto um calmante, uma companhia no silêncio quanto um pretexto para socializar.

Sustentabilidade: um valor em ascensão

Outro ponto relevante da pesquisa é a crescente preocupação dos consumidores com práticas sustentáveis. A presença de selos de sustentabilidade é percebida como um indicativo de qualidade e saúde, especialmente entre o público geral e os entusiastas.

Mesmo quando a definição de “sustentabilidade” ainda está muito ligada ao uso de produtos sem agrotóxicos, o desejo de consumir algo que seja bom para o planeta e para a saúde é evidente. 

Isso aponta para um mercado que tende a valorizar ainda mais marcas transparentes, com práticas responsáveis e certificações reconhecidas.

A força da experiência e da memória afetiva

O consumo de café está profundamente conectado à memória afetiva. Muitos entrevistados mencionaram lembranças de infância, de reuniões em família ou de momentos em que o café foi o elo para conversas importantes. 

Isso reforça a importância do café como um produto que carrega histórias, tradições e vínculos emocionais.

Para marcas e produtores, esse dado é essencial: oferecer uma experiência sensorial completa, que evoque sentimentos e memórias, pode ser um diferencial competitivo.

O café no Brasil está passando por uma revolução silenciosa. Cada vez mais, o consumidor busca qualidade, prazer, consciência e conexão ao consumir a bebida. A pesquisa da ABIC é uma radiografia desse momento e uma bússola para quem deseja entender — e conquistar — o novo perfil do consumidor brasileiro de café.

Mais do que vender uma bebida, trata-se de oferecer um momento. E nesse quesito, o café continua sendo insubstituível.

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Fonte: ABIC

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